9 de jun. de 2011

Divulgando vídeo de Tony Feitosa - 105.1

http://tonyfeitosaodonto.blogspot.com/2011/06/video-legendado-vejam-e-divirtam-se.html

3 de jun. de 2011

Divulgando vídeo de Rafaela Dkarla

http://rafaeladkarla.blogspot.com/2011/06/video-legendado_9357.html

2 de jun. de 2011

Divulgando vídeo de Isabela

http://belarrais1.blogspot.com/2011/06/trabalho-de-genetica-item-6.html

Divulgando vídeo de Romênia Pinheiro

http://romeniaodontologia.blogspot.com/2011/06/gncana-de-genetica-tarefa-6.html

1 de jun. de 2011

Divulgando vídeo de Karla Angelim

http://www.youtube.com/watch?v=5SFnlFPssjY

Divulgando vídeo de Livia Viana

http://www.youtube.com/watch?v=m0OuhvX7U9M&feature=player_embedded

30 de mai. de 2011

Questão 3

A cárie dentária como uma doença infecciosa transmissível

FIGUEIREDO, M. C.; FALSTER, C. A. A cárie dentária como uma doença infecciosa transmissível. RFO UPF, Passo Fundo, v.2, n.L, p.23-32, jan. /jun.1997

“A cárie é presentemente reconhecida como uma doença infecto-contagiosa que resulta na perda localizada de minerais dos dentes afetados, causada por ácidos provenientes da fermentação microbiana dos carboidratos da dieta.”
“É uma doença multifatorial, termo usado para explicar a interação entre três fatores primários: um hospedeiro suscetível, o dente; uma microflora cariogênica, os estreptococos do grupo mutans - principal patógeno do desenvolvimento da doença cárie -, e um adequado substrato local, a sacarose), essenciais para a sua iniciação e progressão.”
“O fator transmissibilidade é crucial no desenvolvimento da doença cárie.”
“Existem microorganismos específicos relacionados à cárie que fazem com que a placa bacteriana de natureza cariogênica seja constituída de uma microbiota anaeróbica facultativa, Gram positiva, sacarolítica e representada basicamente pelos S. mutans.”
“Os S. mutans são microorganismos altamente cariogênicos, cuja aquisição se dá nas fases precoces da vida, logo após a erupção dos dentes.”
“Crianças de tenra idade não abrigam S. mutans até um determinado tempo após a erupção dentária, pois eles requerem a presença de uma superfície dura e não descamatíva para que ocorra a colonização.”
“Os lactobacilos, por sua vez, também integram o grupo dos microorganismos cariogênicos, mas estes microorganismos só estão presentes em estágios avançados, quando as lesões de cárie já se traduzem clinicamente como cavitações.”
“Os lactobacilos são chamados de invasores secundários, pois contribuem para a progressão das lesões de cárie devido às suas características acidogênicas.”
“Os S. mutans estão associados à iniciação da cárie e os lactobacilos, com a sua progressão.”
“A cavidade bucal do homem, estéril ao nascimento, é logo contaminada com uma flora predominantemente estreptocócica in natura: S. salivarius tem sido detectado 18 horas após o nascimento, enquanto que o S.sanguis coloniza a cavidade bucal durante o primeiro ano de vida; por sua vez, S. mutans podem ser isolados na dentição decídua ao tempo dos molares terem irrompido.”
“A mãe é a maior fonte de infecção do S. mutans para seus filhos.”
“A transmissão dos microorganismos ocorre predominantemente da mãe para o filho pelo contato físico direto.”
“Ao lado dessa possibilidade de transmissão bacteriana cariogênica dos pais para os filhos, outros fatores também devem ser pesquisados, como hereditariedade e alguns fatores ambientais.”
“Diferenças entre as crianças negras, hispânicas e brancas podem influenciar na atividade de cárie dentro de populações com semelhantes níveis de infecção pelo S. mutans.”
“A educação dos pais sobre a importância de um consumo inteligente do açúcar, a necessidade de uma adequada e sistemática higiene bucal e uso racional do flúor são medidas básicas e de valor relevante para a manutenção de condições equilibradas na cavidade bucal da criança.”

Questão 3

Distração óssea na disostose mandíbulo-facial: revisão da literatura

MAZETTI, M. P. V.; MARTINS, D. M. F. S.;GOMES, P.O.; BROCK, R. S.; KOBATA, C. T.; FERREIRA, J. S.; MAUÉS, J.P.R. Distração óssea na disostose mandíbulo-facial: revisão da literatura. Rev.Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac 2009; 12 (1): 29-33.

“A disostose mandíbulo - facial é uma complexa malformação craniof acial com envolvimento bilateral, também denominada de Síndrome de Franceschetti ou Síndrome de Treacher–Collins.”
“A síndrome ficou caracterizada, então, pela presença de hipoplasia facial, micrognatia, anomalias auriculares, colobomas palpebrais, ausência de cílios inferiores e fissura palatal.”
“A síndrome apresenta- se com uma expressividade variável que afeta de uma forma simétrica os derivados do primeiro e segundo arcos branquiais que se formam durante as primeiras quatro semanas de gestação. Possui transmissão autossômica dominante e ocorre numa freqüência de 1/50.000 nascimentos.”
“A expressão fenotípica é variável, afetando bilateralmente os derivados do I e II arcos branquiais.”
“A síndrome de Treacher-Collins ou disostose MandíbuloFacial é uma malformação craniofacial com características clínicas faciais simétricas.”
“A síndrome pode apresentar grande variação de diferentes formas clínicas: anormalidades dos pavilhões auriculares, hipoplasia dos ossos da face, obliqüidade antimongolóide das fendas palpebrais com coloboma palpebral inferior e fissura palatina.”
“Os casos da síndrome de Treacher-Collins podem ser classificados em: completo (manifestando todos os sinais acima); incompleto (as deformidades são menos extensas e menos graves, mas ainda ocorrem muitas das anomalias); formas abortivas (apenas anomalias das pálpebras estão usualmente presentes); formas unilaterais (manifestando subdesenvolvimento de um lado, com deformidades do esqueleto); formas atípicas (ausência de uma ou mais das principais características da forma completa da síndrome).”
“Os principais achados ultra-sonográficos durante o pré-natal são: polihidrâmnio, micrognatia, baixa implantação de orelhas, fenda lábio-palatina, testa inclinada e fissura palpebral antimongolóide.”
“Estudos radiográficos mostram que o ângulo da mandíbula é freqüentemente mais obtuso que o normal, e os ramos podem ser deficientes. O processo condilar e coronóide são freqüentemente aplainados ou aplásticos.”
“O tratamento das alterações da disostose mandíbulo-facial requer vários estágios cirúrgicos, considerando-se a prioridade funcional, como dificuldade respiratória, atresia das coanas, má oclusão dentária e incompetência velofaríngea.”
“As cirurgias consistem em: Coloboma, zigomático, maxilar e mandíbula. “
“As prioridades de tratamento nos primeiros anos de vida são a correção e a manutenção da permeabilidade das vias aéreas através de distração mandibular. Após estabilidade respiratória pode ser realizada a palatoplastia.”
“A distração osteogênica da mandíbula apresenta resultado satisfatório no tratamento da disostose mandibulofacial, mas não deve ser utilizada como tratamento único, e sim associada a outras técnicas na reconstrução de pacientes com síndrome de Treacher-Collins.”

Questão 3

Influência de fatores genéticos na etiopatogênese da doença periodontal

KIM, J.Y; VIANA, A.C; SCAREL-CAMINAGA, R.M. Influência de fatores genéticos na etiopatogênese da doença periodontal. Rev. Odontol da UNESP. 2007; 36(2): 175-180

“A doença periodontal (DP) acomete indivíduos em todo o mundo. Estima-se que a forma severa da doença atinja cerca de 10% dos adultos.”
“A DP crônica é uma doença infecciosa caracterizada por um processo inflamatório destrutivo que afeta os tecidos de suporte do dente. Clinicamente, podem ser formadas bolsas periodontais, reabsorção do osso alveolar e eventual perda do elemento dental.”
“Bactérias periodontopatogênicas como Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Treponema denticola, entre outras, iniciam e perpetuam a inflamação.”
“A participação da genética na etiologia da DP é indicada por: 1) resultados de estudos com gêmeos; 2) agregação familiar observada na periodontite agressiva; 3) síndromes onde a periodontite é uma característica clínica importante.”
“Uma boa maneira de avaliar os aspectos genéticos da DP é por meio de estudos realizados com gêmeos. Geralmente é feita uma comparação entre gêmeos monozigóticos (MZ) e dizigóticos (DZ). Ao analisar fatores genéticos, espera-se que as taxas de concordância entre gêmeos MZ sejam maiores do que em gêmeos DZ. No entanto, quando são avaliados fatores ambientais, são esperadas taxas semelhantes de concordância entre os dois grupos de gêmeos.”
“Fatores genéticos exercem maior influência na herança da periodontite do que fatores relacionados ao ambiente, como a presença de microrganismos e hábitos comportamentais.”
“A presença de PA entre irmãos da mesma família tem sido relatada por diversos estudos.”
“A grande maioria dos estudos sobre fatores genéticos e DP é baseada em análises de indivíduos não aparentados, principalmente quando se investiga polimorfismos genéticos.”
“O envolvimento do genótipo composto da IL-1 na DP foi também relacionado ao risco de perda dentária.”
“Diferenças individuais nos níveis de interleucina relacionados aos diferentes graus de suscetibilidade à DP são atribuídas a polimorfismos nos genes de citocinas.”
“Foi também encontrada relação entre fumo, idade, presença de P. gingivalis e o genótipo composto da IL-1, sugerindo que este seria um fator adjuvante de suscetibilidade à periodontite.”
“Os mecanismos pelos quais os fatores genéticos podem atuar no início e/ou progressão da DP não foram ainda completamente compreendidos.”

Questão 3

Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura

HOÇOYA, L. S; JARDINI, M. A. N. Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura. Rev Odontol UNESP, v.39, n.5, p.305-310, Araraquara, set/out., 2010.

“O fator genético tem sido foco de pesquisas como modificador do desenvolvimento da doença periodontal. No Brasil, estudos vêm sendo desenvolvidos a fim de tentar associar os marcadores genéticos com a doença periodontal.”
“A doença periodontal é um dos problemas de saúde bucal que mais acomete a população brasileira.”
“A doença periodontal destrutiva atinge uma percentagem considerável de indivíduos em várias populações, sendo a forma crônica da doença a mais prevalente. Fatores de risco e ambientais somados à resposta do hospedeiro estão diretamente ligados à susceptibilidade individual e ao desenvolvimento da doença”
“Dentre as variáveis associadas a um maior ou menor risco para a periodontite, destacam-se: fumo, idade, nível socioeconômico, raça, gênero, nível de instrução, frequência de atendimento odontológico, dentre outras”
”O polimorfismo genético é a variação genética na sequência de alelos, na sequência de bases nucleotídicas ou na estrutura cromossômica, que ocorre com uma frequência maior que 1% na população”
“A presença de um polimorfismo pode implicar em mudança no código genético, que é a relação entre a sequência de ácido desoxirribonucleico (DNA) e a sequência da proteína correspondente, levando a alterações no genótipo (sequência de bases), afetando ou não o fenótipo, que determinará a função protéica.”
“A base de dados consultada foi Pubmed. O primeiro trabalho comprovando a correlação entre a doença periodontal e a interleucina 1 (IL-1) foi de Kornman. Polimorfismos nos genes da IL-1 estão entre os mais estudados na população brasileira. Esta é uma citocina pró-inflamatória que está envolvida no início e na progressão da destruição do tecido conjuntivo e ósseo. Potente estimulador de reabsorção óssea, da produção de proteases e da síntese de ácido araquidônico, substâncias estas diretamente relacionadas à periodontite.
“Os polimorfismos têm suas frequências e distribuições variando consideravelmente conforme diferenças raciais e têm sido usados como marcadores genéticos para localizar os genes causadores das doenças por meio dos estudos das heranças.”
“A presença de um polimorfismo genético não deve ser considerada como diagnóstico para a doença periodontal.”

Questão 3

Síndrome de Treacher Collins com atresia coanal: relato de caso e revisão de suas características.

ANDRADE, Eduardo C. et al . Síndrome de Treacher Collins com atresia coanal: relato de caso e revisão de suas características. Rev. Bras. Otorrinolaringol. São Paulo, v. 71, n. 1, Fev. 2005 .
Disponível em : . access on 30 May 2011. doi: 10.1590/S0034-72992005000100021.

“A Síndrome de Treacher Collins ou Disostose Mandibulofacial (uma rara doença hereditária autossômica dominante) apresenta-se com deformidades crânio-faciais, tendo expressão e severidade variável. É uma malformação congênita que envolve o primeiro e segundo arcos branquiais. A Síndrome de Treacher Collins tem incidência estimada em uma faixa de 1:40000 a 1:70000 nascidos vivos.”
“A síndrome pode apresentar grande variação de diferentes formas clínicas: anormalidades dos pavilhões auriculares, hipoplasia dos ossos da face, obliqüidade antimongolóide das fendas palpebrais com coloboma palpebral inferior e fissura palatina.”
“A Síndrome de Treacher Collins raramente está associada com atresia coanal.”
“Paciente feminino, 18 anos, procurou o serviço de otorrinolaringologia com queixa de obstrução nasal e respiração bucal. Apresentava ao exame obliqüidade antimongolóide das fendas palpebrais, hipoplasia de arco zigomático e mandibular, coloboma palpebral inferior bilateral e malformação dos pavilhões auriculares. Apresentava déficit de linguagem e aproveitamento escolar regular. Desvio de septo nasal anterior e posterior foram observados pela rinoscopia.”
“A paciente foi submetida à septoplastia e correção de atresia coanal pelo acesso transpalatal, sendo colocado um dreno torácico em cada cavidade nasal, visando manter a permeabilidade das coanas. “
“Apresentou no pós-operatório episódios de apnéia noturna, mesmo mantendo coanas pérvias. Foi submetida à cirurgia de mentoplastia de avanço pela equipe da cirurgia ortognática do serviço e uvulopalatoplastia pela equipe de otorrinolaringologia. Apresentou boa evolução com melhora do padrão respiratório.”
“A abordagem atual para as deformidades clínicas na Síndrome de Treacher Collins visa a correção funcional, a correção estética e a necessidade de apoio psicossocial, tendo a participação conjunta de uma equipe multidisciplinar formada por otorrinolaringologistas, cirurgiões craniofaciais, oftalmologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e cirurgiões-dentistas para obter tal objetivo.”

28 de mai. de 2011

Mais uma entrevista!


Entrevistado: Jair Moisés de Sousa
Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba e Mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Confiram a entrevista:


1)Em qual área da genética está atuando?
-Citogenética vegetal.

2)Como você definiria a sua área de estudo?
-A citogenética é a área da genética que visa compreender os mecanismos hereditários através da análise cromossômica.

3)Qual sua especialização?
-Sou Mestre em Genética e Biologia Molecular

4)Está fazendo ou pretende fazer alguma pesquisa atualmente?
-Atualmente estou estudando a composição e morfologia cromossômica de espécies do gênero Croton (Euphorbiaceae).

5)Porque decidiu trabalhar envolvendo plantas? E o que pôde observar ao analisá-las?
-A escolha por plantas foi basicamente afinidade, não queria trabalhar com humanos. O estudo com plantas permite inúmeras observações, no meu caso, as nuances morfológicas dos cromossomos.

6)Poderia falar um pouco sobre a sua carreira acadêmica e profissional?
-Sou bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba, mestre em Genética e Biologia Molecular pela UFRN. No mestrado trabalhei com fitness entre algodão convencional e transgênicos, trabalho desenvolvido na Embrapa Algodão. Atualmente sou professor da UFCG, Campus de Patos onde sou responsável pelas disciplinas Genética Básica e Metodologia e Prática do Ensino de Ciências e Biologia. Atualmente trabalho com citogenética, evolução cromossômica e isolamento reprodutivo.

7)Quais são seus motivos para fazer um doutoramento?
-São vários os motivos. A perspectiva de financiamentos de projetos, trabalhos e cooperações sem falar da necessidade e exigência do mundo acadêmico, uma faculdade necessária.

27 de mai. de 2011

Questão 10 - Meu vídeo foi divulgado por:

http://emailladentineetlapulpe.blogspot.com/2011/05/tarefa-9-divulgando-as-tarefas-2-e-6.html (Iasodara).

http://bucalblog.blogspot.com/2011/05/divulgando-video-legendado_25.html (Daniela).

http://professorflaviofurtadodefarias.blogspot.com/2011/05/molecula-de-dna-legendado-por-monique.html (Prof. Dr. Flávio Furtado de Farias).

http://rafaeladkarla.blogspot.com/2011/05/divulgando-videos.html (Rafaela Dkarla).

http://odontorm.blogspot.com/2011/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html (Rayanne Matos).

Questão 1 - Entrevista



Entrevistado: Dr. Fausto Rocha Araújo
Resumo profissional: Reabilitação Oral, Cirurgia buco-maxilo-facial, Periodontia, diagnóstico e tratamento das Patologias Buco-faciais.
Ele é mestrando em Patologia Bucal.

1) Em qual área você está atuando? Porque escolheu trabalhar nessa área?
-Eu atuo na área de periodontia, cirurgia oral menor, implantodontia e estomatologia.
Desde a época da faculdade me identifiquei com diagnóstico das patologias bucais e as sistêmicas que acometem tecidos da cavidade bucal e logo que me formei resolvi me dedicar às áreas afins.

2) Qual sua especialização?
-Sou especialista em periodontia pela universidade federal dos vales de jequitinhonha e mucuri, e em cirurgia pela ABO-MG.

3)Poderia falar um pouco sobre a sua carreira acadêmica e profissional?
-Eu atendo em clínica particular desde minha formatura em janeiro de 1998, já atuei como clinico em algumas prefeituras, mas sempre por períodos curtos. Hoje atendo várias cidades em minha região (norte de minas gerais), fazendo cirurgias, implantes e prótese. Dedico todos os dias um período para estudos e uma vez na semana para pesquisa. Meu foco de pesquisa vem sendo a imunoexpressão das proteínas Glucose transporter 1 e peroxiredoxina-1 em tumores odontogênicos queratocísticos e cistos radiculares. Um melhor entendimento do metabolismo celular dessas neoplasias poderá facilitar o diagnóstico, tratamento e proservação dessas lesões.

4) Está fazendo ou pretende fazer alguma pesquisa atualmente?
-Tenho trabalhado com regeneração tecidual óssea a partir de células tronco odontogênicas e na reclassificação de tumores odontogênicos da Organização Mundial de Saúde, tenho pretenção de iniciar alguns outros trabalhos, mas aguardo fomento de algumas instituições para início de pesquisa.

5) Como você definiria a sua área de estudo?
-Eu particularmente defino a Patologia como o auge do conhecimento em diagnóstico, por se tratar de uma área onde o profissional depende do domínio de diversas outras áreas pra fins de conclusão do laudo.
Um profissional na Patologia depende de olhos bem treinados, o que leva anos e as vezes décadas para se conseguir, por isso a perseverança é a maior dificuldade que faz com que muitos colegas desistam nos primeiros anos de atuação.

Divulgando: Vídeo de Rayanne Matos (106.1)

http://odontorm.blogspot.com/2011/05/reproducaom-do-dna-legenda-por-rayanne.html

26 de mai. de 2011

Questão 7 - Molécula de DNA

Divulgando: Vídeo de Daniela Fechine (105.1)

http://bucalblog.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-tarefa-6.html

Divulgando: Vídeo de Iasodara Fernandes (105.1)

http://emailladentineetlapulpe.blogspot.com/2011/05/gincana-da-genetica-tarefa-6.html

25 de mai. de 2011

Questão 3

Bronzeamento e risco de melanoma cutâneo: revisão da literatura

SOUZA, Sonia R P de; FISCHER, Frida M and SOUZA, José M P de.Bronzeamento e risco de melanoma cutâneo: revisão da literatura.Rev. Saúde Pública [online]. 2004, vol.38, n.4, pp. 588-598. ISSN 0034-8910. doi: 10.1590/S0034-89102004000400018.

“Nos últimos 40 anos, a incidência de melanoma cutâneo apresentou, mundialmente, uma tendência de crescimento.”
“Entre os cânceres de pele relacionados à exposição a radiação ultravioleta, o mais grave é o melanoma cutâneo, em virtude de sua letalidade.”
“Estudos epidemiológicos mostram forte associação entre o desenvolvimento de melanoma e a freqüência de episódios de queimadura grave induzida pela radiação ultravioleta. A atividade mais relacionada à ocorrência dessas queimaduras graves é o método usado para o bronzeamento da pele.“
“O espectro da radiação ultravioleta subdivide-se em três bandas de comprimento de onda, denominadas UVA, UVB e UVC (ultravioleta C.”
“Os dois mecanismos pelos quais a radiação ultravioleta pode danificar o DNA são a excitação direta das moléculas, predominante na região do UVB, e a geração de espécies altamente reativas de oxigênio, predominante na região do UVA.”
“A baixa capacidade de reparo do DNA eleva o risco para o desenvolvimento de melanoma.”
“Os melanócitos são células dendríticas originárias da crista neural, que migram durante o desenvolvimento embrionário para a epiderme e cuja principal função é a síntese e transferência dos grânulos de melanina para os queratinócitos circunvizinhos.”
“ Estímulos externos, tais como a radiação ultravioleta, podem induzir à proliferação dos melanócitos.”
“O melanoma corresponde ao estágio final da carcinogênese melanocítica, no qual a instabilidade genética das células iniciadas leva a um aumento da sua capacidade proliferativa e de invasão.”
“O melanoma cutâneo é classificado em quatro grupos clínico-histológicos: melanoma em lentigo maligno,melanoma disseminativo superficial, melanoma nodular, e melanoma acral lentiginoso. “
“Entre os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de melanoma, estão o grau de pigmentação do indivíduo, a história de queimaduras solares graves, a reação da pele quando exposta ao sol, etc.”
“O uso de dispositivos emissores de ultravioleta para o bronzeamento artificial da pele tornou-se algo preocupante, pois estudos mostraram que as lâmpadas fluorescentes emissoras de UVB influenciam no desenvolvimento dos melanomas.”
“Estudos mostraram que os usuários de filtro solar com fator de proteção mais alto seriam mais propensos a se queimarem.”
“O comportamento das pessoas em relação ao bronzeado é alimentado, em parte, por três crenças: a de que a pele bronzeada torna a pessoa mais atraente, de que o bronzeamento traz benefícios à saúde e de que o bronzeamento prévio previne os efeitos indesejáveis de futuras exposições ao sol.”
“Ao expor-se ao sol para bronzear-se, fazer bronzeamento artificial ou proteger-se com filtro solar, o indivíduo avalia o risco do comportamento adotado em relação ao benefício alcançado.”
“Outra característica dos indivíduos que buscam o bronzeamento é a baixa percepção do próprio risco.”
“Assim como há campanhas para desestimular o tabagismo, devido aos prejuízos causados à saúde, o mesmo deveria ocorrer no tocante à exposição excessiva ao sol.“

Questão 3

Aspectos genéticos e imunológicos da periodontite agressiva

Muñoz Miguel Angel, Baggio Rafael, Steffens João Paulo, Santos Fábio André, Pilatti Gibson Luiz. Aspectos genéticos e imunológicos da periodontite agressiva. RSBO (Online) [revista en la Internet]. 2010 Mar [citado 2011 Mayo 18] ; 7(1): 90-94. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-56852010000100013&lng=es.

”A periodontite agressiva (PA) é uma doença de destruição rápida do periodonto de sustentação que acomete pacientes sistemicamente saudáveis e tende a ter agregação familiar.”
“Fatores genéticos e ambientais estão associados à susceptibilidade do paciente à PA. Alguns polimorfismos têm sido relacionados com a intensidade da reposta do hospedeiro ao biofilme dental.”
“A agregação familiar é uma ocorrência comum na PA. A explicação para essa agregação seria a transmissão de polimorfismos genéticos que alteram a susceptibilidade do hospedeiro à doença, exacerbando a resposta inflamatória. O polimorfismo IL-6 (-174GG e -1480CC) aumenta a susceptibilidade à doença e pode ser transmitido verticalmente [11]. Já mutações no gene IL-18 e TLR4 não demonstraram relações com a presença da PA [13].“
“Outra característica típica da PA é a apresentação anormal dos neutrófilos, a primeira linha de defesa do organismo contra agentes estranhos.“
“A PA pode ainda ser subdividida em localizada ou generalizada, de acordo com sua extensão.”
“Na presença de foco infeccioso, os linfócitos T secretam interferon-gama, o qual induz macrófagos a ativar a resposta imune celular mediante diversos marcadores, entre eles a neopterina.“
“As evidências indicam que polimorfismos dos genes IL-1 estão associados à PA, porém o genótipo muda de acordo com a raça. Para afro-americanos, os polimorfismos IL-1A (-889) e IL-1B (+3954) relacionam-se com a doença, mas para japoneses o genótipo IL-1RN VNTR parece interferir no desenvolvimento da PA [4, 25].”
“A PA leva a um aumento na concentração sérica de diversas substâncias indicadoras de processo inflamatório, como mediadores químicos e citocinas pró-inflamatórias, além de apresentar resposta de anticorpos aos diferentes periodontopatógenos.“
“Por meio de algum mecanismo, a linha de defesa do organismo oferece uma resposta exacerbada a um estímulo externo (biofilme dental) que, ao mesmo tempo em que combate o agente agressor, promove destruição tecidual considerável.“
“Na presença do biofilme dental, a susceptibilidade do hospedeiro à PA varia entre regiões, países e etnias.“

Questão 3

A síndrome de Marfan e seus aspectos odontológicos: relato de caso e revisão da literatura.

BARALDI, C. E. ; PARIS, M. F. de; ROBINSON, W. M. A síndrome de Marfan e seus aspectos odontológicos: relato de caso e revisão da literatura. Rev da Faculdade de Odontol de Porto Alegre. Vol.49, n.3 (2008). Disponível em: http://seer.ufrgs.br/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/6248/7639

“A síndrome de Marfan é uma doença do tecido conjuntivo , de caráter hereditário, com grande variabilidade de expressão clínica.”
“Acredita-se que a Síndrome de Marfan deva-se a uma mutação no gene que codifica a proteína fibrilina-1 (FBN1), localizado no braço longo do cromossomo 15 (15q21.1). Trata-se de um gene grande (110Kb) e segmentado (65 éxons).”
“A incidência é estimada em 1:10.000 indivíduos, sendo a maior parte dos casos familiais, com aproximadamente 5% dos casos devendo-se a mutações novas em indivíduos sem história familiar. “
“A doença é pleiotrópica, envolvendo principalmente três sistemas: esquelético, ocular e cardiovascular.”
“O diagnóstico da SM é clínico, baseado nos sinais e sintomas da doença.”
“No sistema esquelético, é clássica a descrição de estatura corpórea elevada, com membros longos, sendo o segmento inferior maior do que o superior, e a envergadura maior do que a estatura. A presença de dedos longos (aracnodactilia) é característica. O tórax é longo, geralmente deformado. Escoliose pode estar presente, bem como protusão do acetábulo.”
“As alterações oculares são frequentes, sendo a subluxação do cristalino (ectopia lentis) considerada um sinal maior. O comprimento exagerado do globo ocular pode estar presente, contribuindo para miopia. A incidência de catarata e glaucoma é maior do que na população geral.”
“As manifestações CV são as que inspiram maior preocupação, devido à sua gravidade. Anomalias da artéria aorta, como dilatação ou dissecção da região ascendente (sinal maior), são frequentes. Dilatação da artéria pulmonar e alterações da artéria aorta descendente podem manifestar-se com o avançar da idade.”
“As alterações craniofaciais foram classifi cadas por De Paepe et al. (1996) como critérios menores para o diagnóstico. São muito importantes, contudo, na prática clínica odontológica, pois determinam uma série de necessidades de tratamento para melhora das funções de mastigação, de respiração, de fonação e de deglutição .”
“A respeito de alterações dentárias, Ortolan, Dualibi e Dualibi (2000) descreveram um caso de paciente portador da SM, observando atraso de irrompimento dentário, presença de dentes supranumerários mandibulares e a ocorrência de implantação anormal dos mesmos.”
“Os portadores da SM apresentam graus variáveis de distúrbios respiratórios obstrutivos altos.”
“A possibilidade de maior resistência nasal nos pacientes com SM, devido às alterações anatômicas da maxila.”
“As pessoas portadoras da SM apresentam alta frequência de alterações cefalométricas, como a retrusão da maxila e da mandíbula, o ângulo mandibular aumentado, bem como excesso de altura facial. Tais alterações mostraram-se ainda significativamente relacionadas a altos índices de apneia obstrutiva.”
“Existem ainda evidências sugestivas de maior prevalência de distúrbios temporomandibulares em pacientes portadores da síndrome.”
“A identificação dos pacientes portadores da SM, bem como a determinação de órgãos e/ou sistemas comprometidos, prévio ao tratamento odontológico, é de importância devido ao risco elevado de complicações CV, inclusive endocardite bacteriana."
“As correções dentofaciais podem ainda contribuir para diminuir a maior prevalência de sintomas temporomandibulares associada à síndrome.”

Questão 3

O papel da genética na dependência do álcool

MESSAS, G.P.; VALLADA FILHO, H.P. O papel da genética na dependência do álcool. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, 2011 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462004000500014
access on 30 May 2011. doi: 10.1590/S1516-44462004000500014.

“O estudo do componente genético nas dependências químicas em geral sofre da mesma dificuldade experimentada pelos demais transtornos da psiquiatria: a indefinição fenotípica, ou seja, a dificuldade de delimitar fronteiras claras para as categorias diagnósticas."
“Os estudos epidemiológicos dividem-se em três modalidades: os estudos em famílias, em gêmeos e de adoção.”
“Os estudos em famílias vêm demonstrando, com segurança, a agregação familiar da dependência do álcool, encontrando aumento de três a quatro vezes na prevalência desta dependência em parentes de primeiro grau de dependentes quando comparado a indivíduos da população geral.”
“Os estudos em gêmeos: diversos estudos encontraram influências genéticas moderadas ou elevadas em dependência do álcool para o sexo masculino, com estimativas de herdabilidade que variaram de 40% a 60%. A herdabilidade é um conceito epidemiológico que avalia, dentro de uma população, o quanto da variância de um traço ou transtorno é devido a fatores genéticos: portanto, não fornece informações precisas a respeito da maneira como a transmissão genética se efetiva. Para o sexo feminino, resultados mais controversos foram encontrados com estudos que mostraram importante contribuição genética.”
“Estudos de adoção: os trabalhos que examinaram a questão na dependência do álcool ou em dependência de outras drogas encontraram, invariavelmente, uma prevalência significativamente maior de dependência do álcool ou de drogas em filhos de pais biológicos com diagnóstico semelhante do que em controles, no sexo masculino e feminino.”
“ A grande heterogeneidade dos resultados encontrados praticamente afasta um modelo de transmissão mendeliana para o problema da dependência química, onde apenas um gene seria responsável pelo surgimento do transtorno. “
“Cinco traços de personalidade vêm sendo relacionados à vulnerabilidade ao alcoolismo: nível de atividade comportamental, emotividade, capacidade de arrefecimento emocional, persistência da atenção e sociabilidade.”
“Orientados pela força dos achados dos estudos epidemiológicos, que comprovam a existência de participação genética nos transtornos de dependência e estimulados pelo avanço das técnicas em genética molecular, os pesquisadores vêm investindo nos estudos moleculares para dependência do álcool.”
“São duas formas de realização de trabalho em genética molecular: os estudos de ligação e os de associação. Nos primeiros, procuram-se genes de maior efeito; ou seja, para um determinado transtorno, busca-se aquele gene que possa ser capaz de, por si só, causar o desenvolvimento do distúrbio. Os estudos de associação investigam a participação de genes candidatos dentro do transtorno; ou seja, eles verificam em que percentual um determinado gene tem influência.”
“Sistema dopaminérgico é o mais estudado dentre os trajetos envolvidos no sistema de recompensa cerebral, com destaque para a investigação de variações polimórficas nos genes de seus cinco tipos de receptores (DRD1; DRD2; DRD3; DRD4 e DRD5). “
“Evidências preliminares indicam um papel para outros genes do sistema dopaminérgico, serotoninérgico, gabaérgico e opióide que, atuando em conjunto, podem elevar a suscetibilidade individual de seus portadores a dependências.”
“Os estudos em genética de dependências químicas prometem resultados mais sólidos nos próximos anos, avançando através de trabalhos com metodologias mais complexas, em ação sinérgica.”

Questão 3

Estudo genético-clínico de 20 pacientes com trissomia 13 (síndrome de Patau)

SUGAYAMA, S. M. M.; KIM, C. A.; ALBANO, L. M. J.; UTAGAWA, C. Y.; BERTOLA, D. R.; KOIFFMANN, C. P.; GONZALEZK, C. H.

“A trissomia13 constitui a terceira trissomia autossômica mais freqüente entre os nativivos. Foi descrita em 1960, por Patau et AL.”
“As principais anomalias apresentadas pelos pacientescom trissomia13 consistem em baixo peso ao nascimento, retardo de crescimento e desenvolvimento, microcefalia, ulcerações no couro cabeludo (aplasia cutis), microftalmia, lábio leporino e/ou fenda palatina, orelhas displásicas, polidactilia pós-axial em mãos e/ou pés.”
“No sistema digestivo, a poliesplenia estava presente em 60% e a malrotação intestinal em 20% dos pacientes. No trato urinário observaram-se hidronefrose, dilatação pielocalicial e rim policístico. As principais anomalias genitais observadas nos meninos foram: criptorquidia e micropênis. Nas meninas verificou-se útero bicorno e hipoplasia ovariana.”
“A tríade característica - microftalmia, lábio leporino/fenda palatina e polidactilia - encontrava-se presente em 70% dos pacientes.”
“Os recém-nascidos com trissomia 13 apresentam alterações na composição da hemoglobina, havendo uma persistência da hemoglobina fetal durante o período neonatal em quase todos os casos.”
“A mortalidade perinatal é bastante elevada na trissomia 13, sendo rara a sobrevida dos pacientes após o primeiro ano de vida. A sobrevida média é de 130 dias. O prognóstico é melhor nos pacientes que apresentam trissomia 13 por translocação ou trissomia 13 mosaico.”
“Somente 12% dos pacientes com trissomia 13 livre sobrevivem até um ano de idade, diferentemente dos casos de mosaico em que mais de 30% conseguem ultrapassar esse período. A síndrome de Patau se deve à trissomia livre do cromossomo 13 em 80% dos casos.”
“Os principais estudos sobre a origem parental do cromossomo extranumerário na trissomia livre do13 mostraram uma origem materna em 85% e paterna em 15% dos casos.”
“Quanto ao aconselhamento genético, o risco de recorrência da trissomia 13 livre e da trissomia 13 em mosaico é inferior a 1%. Nos casos de trissomia 13 por translocação está indicado o estudo cromossômico dos genitores para verificar se um deles é portador de translocação balanceada envolvendo o cromossomo 13, o que acarretaria um risco teórico maior.”
“A suspeita diagnóstica pré-natal da trissomia 13 é confirmada pela análise cromossômica fetal através da amniocentese.”
“As 20 crianças com trissomia 13 estudadas pela Unidade de Genética Clínica do Instituto da Criança no período de 1974 a 1997 mostrou que: Onze pacientes (55%) com trissomia 13 eram meninas e nove (45%), meninos. A proporção sexual foi de 1M:1,2F. A maioria dos pacientes (67%) foram avaliados, pela primeira vez, durante a internação hospitalar.”
“A idade à primeira avaliação genética variou de 24 horas de vida a 5 meses de idade.”
“O estudo cromossômico mostrou trissomia 13 livre em 80% dos casos, trissomia 13 por translocação em 10%, sendo um destes 46, XX, t(13,14) e outro t(13,13); e trissomia 13 em mosaico (46, XX/47, XX, + 13) nos 10% restantes.”
“A média da idade materna foi de 28,3 anos (n = 15) para os casos trissomia 13 livre; 24,0 anos (n = 2) para trissomia 13 por translocação e 33,0 anos (n = 2) para trissomia 13 em mosaico. A média da idade paterna foi de 28,9 anos para os casos de trissomia 13 livre; 24,0 anos para trissomia 13 por translocação e 38,5 anos (n = 2) para trissomia 13 em mosaico.”
“A tríade clássica da síndrome de Patau - microftalmia, lábio leporino ou fenda palatina – foi observada em 35% dos nossos pacientes com trissomia 13.”
“Todos os pacientes apresentaram microcefalia, dificuldade de crescimento, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor grave e hipotonia.”
“A trissomia 13 é uma aberração cromossômica quase sempre associada a anomalias oculares.”
“Os raros sobreviventes com trissomia 13, na literatura,apresentavam retardo mental profundo.”
“O conhecimento do prognóstico e dos padrões de sobrevida dos pacientes com trissomia 13 tem grande importância nas questões médicas e éticas, quanto à instituição ou não de tratamentos invasivos.”

Questão 9 - Divulgando: visita à APAE

http://eduardosergiosampaio.blogspot.com/2011/05/experiencia-na-apae.html

http://icaromeneses.blogspot.com/2011/05/gincana-genetica-tarefa-2-experiencia.html

http://valdemir2011.blogspot.com/2011/05/minha-experiencia-na-apae.html

http://taisinhacabral.blogspot.com/2011/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_21.html

http://julianny-ij.blogspot.com/2011/05/gincana-de-geneticaum-dia-na-apae-de.html

http://karinagmacedo.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html

http://ricardoserrita.blogspot.com/2011/05/visita-da-turma-de-odonto-apae.html

http://academicalaylamarques.blogspot.com/2011/05/manha-maravilhosa.html

http://feernandapinheiro.blogspot.com/2011/05/experiencia-na-apae.html

http://blogodonto.blogspot.com/2011/05/apae-uma-visita-apaixonante.html

24 de mai. de 2011

Questão 6 - Legendar o vídeo

Questão 2 - Visita à APAE

No dia 23 de maio, nós da turma 105.1 de odontologia da Leão Sampaio, fomos visitar a APAE. Quando chegamos fomos bem recebidos pela Vanda, que é a coordenadora pedagógica da APAE e trabalha lá há 12 anos e nos explicou como funciona essa associação.
A APAE é uma associação filantrópica, sem fins lucrativos, com um simples objetivo: construir uma sociedade mais justa e igualitária e trabalhar com o intuito de eliminar todas as possibilidades de exclusão das pessoas deficientes.
Fundada há 40 anos, a APAE possui uma equipe com dois fisioterapeutas, dois fonoaudiólogos, um psicólogo, um assistente social e um psico-pedagoga. A APAE possui uma área para a clínica, na qual atende 180 meninos e uma área para escola, na qual possui a educação infantil, ensino fundamental I e II, jovens e adultos.
Além dessa equipe de profissionais, a APAE conta com 2 voluntários: um geneticista e um psiquiátrico.
Os alunos começam a estudar a partir dos 5 anos de idade e a clínica já começa a atender os pacientes desde o nascimento. A APAE tem convênio com o SUS.
O assistente social faz acompanhamento com a família para que a família aprenda a lidar com o familiar deficiente(isso é muito bom tanto para a família quanto para o aluno, pois a família vai ter o apoio do assistente social e vai perceber que não está "sozinha" com seu filho deficiente).
Além da clínica e da escola, a APAE possui atividades complementares que são muito úteis para essas pessoas. São elas:
- oficinas de programa pedagógico: teatro, dança (fiquei muito emocionada com a apresentação que os alunos mostraram para nós, muito perfeita as danças, tudo bem organizado), música (pude ver uma garota cantando e adorei);
- pinturas em tela,vendem para a captação de recursos (amei as pinturas em tela, cada uma mais bonita que a outra);
- artesanato e biscuit (tinha cada coisa bonita feita desse material);
Essas atividades complementares são feitas somente por aqueles que já são maiores de 14 anos de idade.
A maioria dos estudantes da APAE estuda em um turno e trabalham em outro (trabalham nas atividades complementares) ou estuda em um turno na APAE e frequentam uma escola regular.
Muitos ainda não estão em escola regular devido ao preconceito da sociedade em que vivemos.
A aprendizagem e a alfabetização das crianças e jovens dependem da necessidade de cada um.
A APAE funciona no período da manhã (de 7:30 às 11:30) e no período da tarde (de 13:30 às 16:30).
A experiência foi muito boa,o acolhimento das crianças e dos jovens que lá estudam me deixou muito emocionada,pois eles são muito simpáticos e amorosos. Valeu a pena ver como a APAE funciona.

17 de mai. de 2011

Questão 5 - Painel para divulgar o blog

13 de mai. de 2011

O dentista e o pobre homem

Pessoal achei essa charge abaixo e decidi postar, bem legal.

Toxoplasmose

-O que é?
Trata-se de uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii, presente em quase todos os animais domésticos.
Conhecida como a “doença do gato”.

-Transmissão:
As três formas mais comuns de transmissão são através de alimentação, de animais (zoonose) e de mãe para bebê (congênita).
A ingestão de carne mal-cozida, ovos crus, leite não-pasteurizado ou do contato com fezes de gatos contaminados (daí o nome “doença do gato”).
Durante a gravidez a toxoplasmose pode gerar sérias complicações para o feto.

-Diagnóstico e sintomas:
Na maioria dos casos a toxoplasmose é assintomática.
Em algumas pessoas os sintomas são confundidos com a gripe.
Outros sintomas: febre, confusão, dor de cabeça, convulsão, náusea e coordenação ruim.
Mulher contaminada antes de ficar grávida o feto ficará protegido, devido a imunidade adquirida pela mãe.
Se a mulher for infectada pelo toxoplasma durante a gravidez, ou pouco antes de engravidar pode passar a infecção para o feto (transmissão congênita) devido a grande capacidade do toxoplasma atravessar a placenta.

-Consequências fetais:
Aborto espontâneo;
Bebê natimorto;
Bebê nascido com problemas em órgãos como cérebro, olhos, coração, rins, fígado e baço, microencefalia, hidrocefalia, microftalmia.





-Tratamento:
A maioria das pessoas saudáveis recupera-se da toxoplasmose sem tratamento. Pessoas que ficaram doentes podem ser tratadas com uma combinação de medicamentos.
Mulheres grávidas, recém-nascidos e bebês podem ser tratados, porém o parasita não é eliminado completamente. 
Para pacientes com AIDS, pode ser necessário continuar a medicação pelo resto da vida.

-Mulheres grávidas devem:
Cozinhar bem as carnes;
Não ter contato com as fezes dos gatos contaminados;
Uso de luvas ao manusear o jardim.

Enxaguante bucal pode causar câncer de boca



O uso de enxaguatórios bucais no Brasil cresceu 2.277% de 1992 a 2007, mostra um levantamento realizado pelo cirurgião-dentista Marco Antônio Manfredini, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), baseado em informações da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. De 2002 a 2007, o aumento foi de 190%.

Para Manfredini, o incentivo ao consumo indiscriminado de enxaguatórios deve ser criticado. "Observamos um grande investimento na indução ao uso do produto. E é importante dizer que, ao contrário da pasta, da escova e do fio dental, o colutório não tem indicação universal. É preciso concentrar a utilização para casos específicos."

Além de não ser essencial à saúde oral, o uso frequente de enxaguatórios bucais com álcool aumenta os riscos de câncer de boca e da faringe.Uma revisão científica publicada no fim de 2008 na revista da Academia Dental Australiana compilou estudos do mundo todo que encontraram essa relação.

De acordo com os pesquisadores, há evidências suficientes para aceitar a ideia de que enxaguatórios bucais com álcool contribuem para aumentar a taxa de câncer oral.

Grande parte dos produtos comercializados no Brasil contém álcool. Um estudo brasileiro realizado com 309 pacientes e publicado no ano passado na "Revista de Saúde Pública" também encontrou a mesma associação.

"Algumas marcas chegam a ter 26% de álcool, e há pessoas que usam todos os dias. Hoje existem produtos no mercado sem álcool, que devem ser os escolhidos", diz o oncologista Luiz Paulo Kowalski, diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo e um dos autores do trabalho.

De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), fabricantes são obrigados a informar na embalagem a presença de álcool na composição.

O álcool presente nos enxaguantes contribui para o aumento das taxas de câncer oral de forma similar às bebidas alcoólicas --e sabe-se que o álcool é o segundo fator de risco para a doença, depois do tabagismo, aumentando de cinco a nove vezes os riscos.

"Brinco que a pessoa bebe sem usufruir da parte boa da bebida. O produto tem álcool não porque é um antisséptico, mas porque é um veículo muito eficiente, industrialmente conveniente e muito barato. Por isso as versões sem álcool tendem a ser mais caras", explica o dentista Alberto Consolaro, professor de patologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da USP.

O álcool não é um agente causador de câncer isoladamente, mas uma enzima do organismo o transforma em acetaldeído, substância que pode alterar as células da boca e causar tumores na região.

"O problema é usar diariamente o produto, pois o dano constante não dá tempo de as células se repararem. O uso de enxaguatórios bucais [com álcool] precisa ser mais estudado, mas é algo parecido com o que ocorre com o cigarro: quanto mais exposição, maior o risco", diz Kowalski.

Por isso, dentistas recomendam o uso do produto sem álcool, seja manipulado, seja de marca.

"O produto é um bom auxiliar na limpeza da boca, mas não deve conter álcool. As pessoas acham que um enxágue que queima a boca é melhor, mas produto bom não precisa dar essa sensação. A substância antisséptica não é o álcool", diz Consolaro.

Indicações

Dentistas recomendam o uso de enxaguatórios após cirurgias, raspagem de dente, casos de alta incidência de cárie, doenças da gengiva e para pessoas que não têm coordenação motora para realizar uma boa escovação.

Para o restante da população, o uso é opcional, apesar de boa parte da publicidade desse tipo de produto sugerir que ele combate mau hálito.

"Do ponto de vista da higiene bucal, não é necessário. Quem tem boa higiene bucal geralmente não tem halitose --e, se tiver, não será o enxaguatório que vai resolver o problema", afirma Manfredini.

Especialistas ouvidos pela Folha criticam a falta de controle desse tipo de produto por parte da vigilância sanitária. Os enxaguatórios são registrados como cosméticos na Anvisa, e fabricantes de produtos que não contêm flúor, ação antiplaca nem antisséptica não são obrigados a registrá-los --somente notificá-los à agência.

Questão 8 – Marca página

27 de abr. de 2011

Link do vídeo sobre saúde bucal do Trabalho de Informática

http://www.youtube.com/watch?v=LrTk5kAmq8M

Exercício de Informática - PowerPoint










Cientistas brasileiros fazem cópia fiel de dente humano

Dois cientistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) avançaram nas pesquisas em busca da terceira dentição que é realizada em parceria com institutos e centros de pesquisas brasileiros e norte-americanos, reproduzindo com êxito um molde de dente humano em formato e tamanho igual ao gerado no corpo humano.

Eles já tinham desenvolvido coroas completas com dentina, esmalte, polpa e ligamento periodontal na mandíbula e no abdome de ratos.

A novidade agora foi alcançar uma cópia exata de toda a estrutura de um dente normal por meio da técnica tridimensional a partir de dados obtidos em tomografias ou ressonâncias magnéticas.

Pesquisadora do Centro de Terapia Celular e Molecular (CTCmol) da Unifesp e professora da disciplina de cirurgia plástica nesta mesma instituição, Mônica Talarico Duailibi conta que há 11 anos ela e o marido, o também cirurgião-dentista e professor da Unifesp Silvio Duailibi, foram convidados a participar das experiências do cientista Joseph Vacanti, do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School.

Em ratos

O casal conseguiu, em 2004, construir coroas dentais no abdome de ratos com o uso da engenharia tecidual.

Quatro anos mais tarde, desenvolveram essas coroas nas mandíbulas dos animais a partir de células-tronco adultas retiradas de dentes da mesma espécie.

Para avançar nessas pesquisas, faltava, porém, estabelecer o tamanho ideal e individualizado do que uma pessoa precisa. Por meio dessa técnica, a dupla pôde começar a construir por computador a forma individualizada de caninos e pré-molares.

De acordo com Mônica, atualmente a pesquisa está na fase pré-clínica e ela acredita que essa etapa seja concluída dentro de cinco anos para que então sejam realizados os testes em humanos.

A ideia é a de que se tenha um mesmo doador e receptor. E a grande vantagem disso, esclarece Silvio Duailibi, á de que a pessoa que for fazer uso do resultado dessa técnica não precisará de medicamentos para diminuir a imunidade e para evitar rejeição, como ocorre hoje no caso de transplantes de órgãos.

Ele reconhece que os implantes são hoje a melhor alternativa terapêutica, mas defende que eles apenas reparam o órgão. "Os dentes têm um ligamento em volta dele que une ao osso. Esses ligamentos têm terminações nervosas que estão ligadas ao cérebro e a todo o sistema nervoso e elas servem para orientar a força de mastigação. O implante metálico não tem isso, então, ele entra no conceito de reparação. Nós estamos visando uma nova saída em que se poderá regenerar e não apenas fazer a reparação de algo que está estragado."

O pesquisador salientou que essa técnica não serve só para dentes. Por meio dela, segundo observou, no futuro, poderão ser construídos ossos, cartilagens, mucosa, pele e outros órgãos como fígado e rim.

4 de abr. de 2011

Higiene bucal

Cientistas recriam dentes a partir de células-tronco

Clare Wilson

Da New Scientist


O dentista olha para o interior da boca do paciente e abana a cabeça, com uma careta. "Acho que teremos de extrair. A lesão se espalhou por todo o dente".

"Arrrgh", responde o paciente, segurando com mais força os braços da cadeira.

"Não se preocupe. Nossos registros nos informam que o senhor tem um depósito de células-tronco conosco. Um dente novo estará pronto rapidamente. Marque uma consulta para colocar o seu dente quando sair. Digamos daqui a dez semanas".

Quando mencionamos bioengenharia, a última coisa em que as pessoas pensam são dentes. Órgãos vitais como o fígado, os rins ou o coração - os que matam o paciente caso deixem de funcionar, são uma coisa. Mas, dentes?

Alguns poucos grupos de pesquisadores acreditam que, no momento, a odontologia apresente alguns dos desenvolvimentos mais animadores na área da bioengenharia. E talvez demore apenas dez anos para que uma variação da cena descrita acima seja executada de verdade nas cadeiras dos dentistas, calcula Paul Sharpe, diretor de desenvolvimento craniofacial no King's College de Londres. "O objetivo é que, quando você for ao dentista, tenha células extraídas e trabalhadas por engenharia genética", diz. "Depois, as inserimos no lugar onde você precisa de um dente e logo um dente novo cresce".

Em um mundo cheio de abalos e sem cura absoluta para a decadência dentária, haverá sempre dentes precisando de substituição. Mas, encaremos os fatos: as opções disponíveis são menos que ideais. Dentaduras são desconfortáveis, canhestras e inconvenientes. Implantes de titânio de última geração implicam em trabalho odontológico pesado e sangrento, e ainda assim não são exatamente como dentes reais. Já está mais que na hora de surgirem alternativas melhores.

A bioengenharia avançou bastante nos últimos anos, e com isso surgiu a possibilidade de criar órgãos do zero. Os dentes são um alvo atraente para os bioengenheiros. Eles não mantêm as pessoas vivas, como o fígado e o coração, de modo que se um dente não crescesse de maneira correta, o dentista poderia simplesmente extraí-lo e começar de novo -algo bem menos temerário do que implantar um fígado criado por engenharia genética e vê-lo deixando de funcionar. Além disso, chegar ao local do implante não requer uma cirurgia de grande porte -apenas o familiar "abra bem a boca". De fato, alguns pesquisadores acreditam que os dentes tenham sido negligenciados de maneira insensata, em comparação com os esforços de criar órgãos mais "glamorosos" por engenharia genética.

E existe uma boa chance de que a vaidade humana garanta um suprimento constante de dinheiro para a pesquisa necessária. O imenso mercado norte-americano de odontologia cosmética testemunha o anseio de pelo menos um país pelo sorriso perfeito. As empresas de biotecnologia já estão salivando diante da idéia de conquistar uma fatia dessa torta multibilionária. Os fundadores da Dentigenix, uma empresa norte-americana criada em novembro, planejam adquirir licenças para técnicas desenvolvidas por outros pesquisadores que trabalham com reparos dentários e regeneração de dentes integrais. O executivo chefe do grupo, Christopher Somogyi, que costumava trabalhar no ramo de capital para empreendimentos biotecnológicos, diz que a "revolução na engenharia de tecidos que temos na medicina ainda não avançou de maneira equivalente na odontologia. Nas conferências, quando um cardiologista entra na sala, toda a atenção é dedicada a ele". Mas, acrescenta, "o número imenso de procedimentos potenciais" faz da odontologia uma área ideal de investimento.


Produção adicional de dentes

Existem inúmeros motivos para acreditar que a regeneração de dentes é viável, de acordo com Mary MacDougall, diretora associada da Escola de Odontologia da Universidade do Texas. Muitos dos vertebrados inferiores desenvolvem novos dentes constantemente -e algumas espécies de tubarões produzem milhares deles ao longo de uma vida. Ainda que os mamíferos tenham perdido essa capacidade há muito tempo, as pessoas com certas doenças genéticas de fato geram dentes adicionais. E os ossos -que compartilham de certos materiais básicos com os dentes- podem se regenerar depois de ferimentos, então por que o mesmo não se aplicaria aos dentes? "A cada vez que temos uma fratura, nossos ossos se curam. Estamos apenas tentando aumentar a capacidade do corpo quanto a isso", diz MacDougall.

Não será fácil. Os dentes são compostos por diversos tipos diferentes de tecidos, entre os quais a dentina dura, e por uma camada fina de esmalte-a substância mais dura do corpo humano. O desenvolvimento deles é deflagrado por sinalização bilateral entre as células de pele, ou epiteliais, das gengivas e as células ósseas. As dificuldades são muitas, mas existem muitos pesquisadores otimistas e trabalhando em linhas diferenciadas de ataque. MacDougall diz: "É essa mistura de abordagens que levará a uma solução".

A posição dos otimistas foi estimulada pela confirmação de que existem células-tronco dentárias. As células-tronco têm a capacidade incrivelmente valiosa de se desenvolver na forma de tipos diferentes de tecido. No passado consideradas como presentes exclusivamente em embriões, agora se sabe que elas de fato persistem em muitos tecidos.

Dois anos atrás, Songtau Shi e colegas do Instituto Nacional da Saúde dos Estados Unidos descobriram células capazes de se tornar odontoblastos produtores de dentina. Os pesquisadores usaram polpa dental extraída de dentes do siso (3º molar) humanos, dividiram-na com enzimas e procederam à incubação em soluções de Petri. A maior parte das células morreu, mas algumas poucas continuaram crescendo e se dividindo -um sinal claro de que se tratava de células-tronco.

Os pesquisadores calcularam que dos milhões de células em uma câmara de polpa dentária, cerca de 80 são células-tronco.

O próximo desafio era descobrir se essas células poderiam ser encorajadas a se desenvolver na forma de odontoblastos. A equipe de Shi misturou as células-tronco da polpa dentária com hidroxiapatita, a parte mineral da dentina, e as implantaram sob a pele de camundongos, para simular sua posição normal debaixo das células epiteliais da gengiva. Dois meses mais tarde, algumas das células haviam se transformado em odontoblastos, e começaram a excretar dentina, com sua reveladora estrutura cristalina. E algumas haviam formado uma substância semelhante à polpa, contendo vasos sangüíneos e tecido nervoso. "Todos nos surpreendemos quando vimos o resultado no microscópio", relembra Shi. "A experiência demonstrava que a regeneração de dentes era pelo menos teoricamente possível".

Transformar camundongos em fábricas de dentes é uma opção pouco atraente. Outros pesquisadores estão tentando gerar o sinal vital epitelial de maneira mais autêntica. Localizar as células-tronco do epitélio será muito mais difícil do que localizar as da polpa dentária. Durante o desenvolvimento, as células produtoras de esmalte (ameloblastos) se posicionam sobre o esmalte que excretam. Tão logo um dente irrompe através da gengiva, a camada superficial de ameloblastos é desgastada rapidamente e perdida para sempre -ou é isso que as pessoas sempre acreditaram.

MacDougall, porém, diz que sua equipe descobriu uma fonte de células epiteliais dentro dos dentes de ratos adultos -ainda que ela não informe exatamente onde por motivos comerciais. Quando essas células são cultivadas em laboratório ao lado de células de polpa dentária, formam-se estruturas de dentina e esmalte. MacDougall diz que "não é 100% um dente", mas perto disso. O próximo passo de seu grupo será implantar o dente nas mandíbulas de animais, permitindo que ele se funda lentamente com o osso ao longo de alguns meses. Em clínicas, um cronograma assim longo seria desvantajoso, diz ela, mas não muito pior do que o dos implantes de titânio usados hoje, lembra.


Dente em botão

A abordagem de MacDougall não é a única, porém. Há quem favoreça o cultivo de um dentre dentro da gengiva mesmo, permitindo que o cimento e os ligamentos se desenvolvam de maneira mais natural. O plano é inserir um dente em uma gengiva em estágio muito anterior de seu desenvolvimento, quando não passa de um conjunto de células, um "dente em botão" de apenas alguns milímetros de comprimento.

Um dos que planejam usar essa abordagem é Jay Vacanti, que trabalha no Massachussets General Hospital, de Boston. Vacanti é um dos pioneiros na engenharia de tecidos -cinco anos atrás, ele ajudou a criar a famosa "orelha" artificial implantada de maneira tão bizarra nas costas de um rato. Em trabalho submetido para publicação, ele e Pam Yelick, do Instituto Forsyth, de Boston, estão cultivando dentes dentro de ratos, em seus intestinos. Trata-se de uma técnica já testada com sucesso na engenharia de tecidos, aproveitando o rico suprimento de sangue intestinal.

"Nós geramos com sucesso pequenos dentes que contêm estruturas epiteliais e mesênquimas", diz Yelick. "Agora, estamos aprendendo como criar dentes maiores alterando as condições de cultivo". Por enquanto, Vacanti e Yelick estão obtendo células de dentes em desenvolvimento em embriões de ratos. Yelick diz que o próximo obstáculo será descobrir como cultivar dentes com células-tronco adultas.

Em Londres, depois de muitos anos de trabalho com células-tronco embriônicas, Sharpe está agora usando células-tronco adultas, ainda que não revele quais. E está cultivando dentes em soluções de cultura, e não no interior de animais. Ao descobrir as moléculas sinalizadoras corretas, ele persuadiu diversos tipos de célula-tronco de camundongos adultos a se desenvolverem como células progenitoras de dentes e como dentes imaturos.

O próximo passo para ele é implantar os brotos de dentes em mandíbulas de animais. Ele calcula que o broto dentário em desenvolvimento atrairá suas próprias conexões nervosas e sangüíneas, e desenvolverá cimento e ligamentos próprios. "Assim que se dá o primeiro empurrão, eles crescem sozinhos", diz.

Ainda que tenha publicado poucos detalhes de suas técnicas, diversos pesquisadores no ramo acreditam que Sharpe seja o cientista a observar. Sharpe confia em que suas técnicas atingirão estágio clínico, e criou uma empresa, a Odontis, para explorá-las. Ele não se preocupa muito com as críticas de que o desenvolvimento de dentes é complexo demais para ser emulado. "Sim, é complicado", diz. "Mas estamos permitindo que as rotas naturais de desenvolvimento embriônico trabalhem em nosso favor".


Mutação genética

Esses implantes de brotos de dentes seriam quase como a coisa real -mas não completamente. MacDougall tem objetivo ainda mais ambicioso -persuadir dentes a crescer, do zero, de dentro da gengiva. Ela acredita que a pesquisa de sua equipe sobre uma bizarra desordem genética chamada displasia cleidocranial abrirá o caminho. As pessoas afetadas sofrem de diversas anormalidades, incluindo cabeças deformadas, falta de ossos claviculares e, intrigantemente, dentes adicionais.

Todos os problemas derivam da mutação de um único gene, o RUNX2. Ele tem tantos efeitos que é evidente que deve desempenhar um papel-chave no desenvolvimento inicial do esqueleto, conectando-se a muitos genes posteriores, diz Macdougall. O laboratório dela está tentando descobrir qual desses genes posteriores deflagra o desenvolvimento de dentes, e como acioná-lo. "O corpo tem capacidade para fazê-lo. Precisamos apenas aprender mais sobre o processo e adquirir controle sobre ele", diz. MacDougall quer ganhar a capacidade de provocar o desenvolvimento de um novo dente com uma ou duas injeções na gengiva, para que alguns meses mais tarde surja um dente plenamente formado.

Embora os implantes de brotos dentários de Sharpe talvez pareçam mais promissores por enquanto, a meta de longo prazo de MacDougall talvez se prove mais simples para os pacientes. MacDougall admite, porém, que esse tratamento envolveria um preço a ser pago. O processo de surgimento de um dente através da gengiva -a dentição-, é algo que não nos deixou muito contentes da última vez que passamos por ele, aos seis meses de idade. "Jamais pensamos na erupção de dentes como problema, até recentemente", diz. "Um jornalista de uma revista masculina de saúde me perguntou se os homens estariam prontos a passar de novo pela dentição. É um problema potencial". A maior parte das pessoas conseguiria suportar o desconforto sem muitas queixas, acredita ela. "Suponho que possamos lhes receitar anestésicos, ou um protetor bucal".

Fonte: UOL - Inovação

Primeiro painel em tempo de Genética

2 de abr. de 2011

O que uma pessoa formada em Odontologia pode fazer?

O que você pode fazer

Clínica geral

Restaurar e extrair dentes. Implantar próteses.

Dentística restauradora

Restabelecer a forma e a função dos dentes, clarear e corrigir sua estética.

Endodontia

Tratar alterações na polpa e na raiz dos dentes.

Estomatologia

Diagnostica e trata doenças da boca.

Implantodontia

Realizar cirurgias e próteses isoladas, parciais ou completas (dentaduras) nos maxilares, utilizando implantes.

Odontogeriatria

Cuidar da saúde bucal do idoso.

Odontologia legal

Fazer exame e perícia judicial e elaborar atestados e laudos técnicos. Identificar cadáveres pela arcada dentária.

Odontologia para pacientes especiais

Atender pacientes com necessidades especiais (pacientes em situação de risco ou que apresentam psicopatologias ou patologias físicas).

Odontologia em saúde coletiva

Atuar em planos de saúde e cooperativas e na montagem de programas de assistência social.

Odontologia do trabalho

Atender pacientes cuja atividade profissional traz risco à saúde bucal.

Odontopediatria

Tratar problemas bucais e dentes de crianças.

Ortodontia

Alterar a mordedura e a posição dos dentes com aparelhos.

Patologia bucal

Fazer exame laboratorial para identificar doenças.

Periodontia

Cuidar das gengivas e dos ossos que dão sustentação aos dentes, fazendo cirurgias, raspagens e outros procedimentos no entorno dos dentes.

Prótese dentária

Projetar e confeccionar próteses de dentes danificados ou substituir os destruídos, restabelecendo funções na mordedura e na mastigação.

Radiologia

Diagnosticar problemas na boca, na face e nos maxilares por meio de imagens de raios X.

Traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial

Diagnosticar traumatismos, lesões e anomalias na boca, na face e no sistema estomatogmático (os órgãos que envolvem o sistema de mastigação, como maxilar, mandíbula e gengiva) e fazer cirurgias, implantes, transplantes e enxertos para recuperá-lo

Projeto de lei beneficia categoria odontológica

O Conselho Regional de Odontologia de Roraima, divulga o Projeto de Lei nº 3.063/2008, cujo autor é o Deputado Federal do PMDB/RR, Édio Lopes.

O Projeto, que altera a redação do art.282, do Decreto-Lei nº2.848, de 7 de Dezembro de 1940, prevê o agravamento da pena para quem praticar e quem empregar alguém para o exercício ilegal da profissão de médico, cirurgião-dentista e farmacêutico além do aumento da pena em caso de crime praticado com fins de lucro, se for aplicado procedimento invasivo ou caso seja receitado, ministrado ou aplicado medicamentos de prescrição controlada.


ACOMPANHE A LEI - http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=387593

Toxina botulínica é eficaz também no tratamento odontológico


Novidade no Brasil é possível amenizar os efeitos do bruxismo com uma única aplicação.

Que a toxina botulínica é eficaz em tratamentos estéticos nós sabemos, mas com fins medicinais e terapêuticos é novidade para muitas pessoas. Hoje, a toxina é utilizada por diversos especialistas e atua em tratamentos neurológicos para pacientes com paralisia cerebral, traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, lesões medulares e outras patologias do sistema nervoso central, tratamentos oftalmológicos e agora também na odontologia.

A toxina botulínica é um agente biológico obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum laboralmente que se associa à albumina humana. Sua atuação em tratamentos estéticos e medicinais é feita através de injeções das substancias nas terminações nervosas, bloqueando a liberação de um químico chamado acetilcolina, neurotransmissor responsável por levar mensagens elétricas do cérebro aos músculos.

Novidade nos consultórios odontológicos, a aplicação da toxina trouxe aos pacientes uma significativa melhora em dores e desconfortos. É eficaz no controle de dores, bruxismo (apertamento dentário) e hiperativismo muscular. Além disso, também é possui usá-la em casos que a gengiva aparente ser maior que os dentes, contribuindo de maneira positiva para uma assimetria no sorriso.

“A aplicação é rápida e simples e os resultados são imediatos! Na odontologia estética é possível entrar no consultório e em alguns minutos sair de lá com um sorriso novo. Com relação as patologias clínicas, a toxina revela resultados significativos na diminuição da dor.” – finaliza Dr. Daniel Vasconcelos, da Clean Clínica.

Porém, como todos os tratamentos, existem vantagens e desvantagens, e com a toxina botulínica não é diferente. A vantagem de aderir ao tratamento é a rapidez com que o produto é aplicado, já as contra indicações são mínimas, mas dependendo do local da aplicação pode ocorrer fraqueza e boca seca. “Por conta disso, é necessário sempre conhecer o local e o especialista que farão o procedimento” – conclui.

O especialista - Dr. Daniel Vasconcellos membro da Academia Brasileira de Ósseo Integração, é professor doutor em reabilitação oral, especialista em periodontia, pós graduado em Implantodontia, cirurgia e traumatologia buco-maxilo facial. Devido às importantes qualificações, o Doutor é um profissional altamente capacitado para abordar os mais diversos temas da odontologia. [www.cleanclinica.com.br].